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Suspeito de matar duas jovens em Linhares tem julgamento marcado

O julgamento de Roberto Luis Pavani, acusado de matar a tiros as jovens Meiryhellen Bandeira, de 28 anos, e Emilly Martins Pereira, de 21 anos, em setembro de 2017, foi marcado. A audiência vai acontecer no dia 10 de dezembro deste ano, no Tribunal do Júri do Fórum Desembargador Mendes Wanderley, em Linhares. Segundo o Ministério Público do Estado (MPES), o crime foi cometido por homofobia. Meiry, como era conhecida, e Emily eram namoradas.

Na decisão em que marca o julgamento, o juiz destaca a gravidade do caso e diz que o acusado “teria confessado ser o autor dos disparos de arma de fogo”. Além disso, explica que “a instrução processual já se findou, já houve o trânsito em julgado da sentença de pronúncia” e define a data da audiência “em virtude de tratar-se de processo com acusado preso e idoso, possuindo prioridade de tramitação”.

Roberto está preso desde 11 de outubro do ano passado, na Penitenciária de Segurança Média I, em Viana, na Grande Vitória. Ele era vizinho de Emilly. A jovem era estudante de técnico em Enfermagem. Já Meiry era tosadora em um petshop.

Para a técnica de enfermagem Márcia Maria Martins, mãe de Emilly, é um alívio ver que o julgamento está tão próximo. “Fico feliz com a Justiça dos homens e pelo empenho do promotor. Agradeço muito a Deus. Agora, esperamos pela condenação”, afirmou.

O Crime

O duplo homicídio aconteceu no bairro Novo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar, Meiry e Emilly estavam de moto quando foram baleadas pelas costas, na noite do dia 21 de setembro de 2017. Cada jovem foi alvejada com um tiro.

Emilly foi encontrada em estado grave na esquina da Rua Presidente Jânio Quadros e, cerca de 100 metros, estava Meiry, já sem vida, ao lado de uma moto de cor preta. Ao tentarem fugir dos tiros, a moto bateu de frente com uma caminhonete.

Meiry foi periciada e conduzida para o Serviço Médico Legal de Linhares. Emilly chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada ao Hospital Rio Doce e disse aos militares que o autor dos disparos teria sido um senhor de 50 a 60 anos.

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Na ocasião, a assessoria do Hospital Rio Doce informou que Emilly deu entrada à 0h05 no local com bastante sangramento. Ela foi para o centro cirúrgico à 0h50, mas não resistiu aos ferimentos, que causaram uma grande lesão no fígado, e morreu na madrugada de 22 de setembro de 2017, às 2 horas.

 

Fonte: A Gazeta

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