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Sobe para 26 o número de mortos no confronto de criminosos com a polícia em Varginha

A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou no início da noite deste domingo (31/10) a 26ª morte no confronto entre uma quadrilha de roubos a bancos e a polícia na madrugada de domingo, em Varginha. Segundo as primeiras informações, o 26º óbito seria do caseiro de um dos locais onde os criminosos estariam. Segundo a Polícia Civil, os corpos serão levados para Belo Horizonte onde serão realizadas a necropsia e identificação.

O confronto

De acordo com a Polícia Militar, informações que chegaram na manhã de sábado (30/10) davam conta de movimentações suspeitas e de um possível ataque a instituições financeiras da região. Diante das suspeitas, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado e em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, localizou onde estaria os suspeitos de integrarem a quadrilha “novo cangaço”.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os criminosos estavam em duas chácaras próximas à cidade. Na primeira delas, os criminosos começaram o ataque e no confronto, 18 pessoas foram mortas. Já no segundo local, após uma troca intensa de tiros, 8 pessoas morreram.

Um verdadeiro arsenal de guerra foi aprendido com os criminosos. Ao todo foram apreendidos 26 armas, dois adaptadores, 5.059 munições, 116 carregadores, 1 capacete à prova de balas, diversos explosivos, coletes balísticos, rádios comunicadores, 12 galões de gasolina de 18 litros cada e quatro galões de diesel de 100 litros cada. Entre as armas, havia um ponto 50, além de fuzis e granadas. Além do das armas e dos materiais, pelo menos 12 veículos roubados que estavam com os criminosos foram recuperados.

“Posso adiantar que essa é a maior operação referente ao ´novo cangaço´ no país. Muitos infratores fariam um roubo a banco, provavelmente na data de amanhã ou hoje, e foram surpreendidos pelo nosso serviço de inteligência integrado com a PRF. Foi uma ação conjunta que resultou na apreensão de um grande armamento, além de explosivos e coletes à prova de balas que eram utilizados por esses infratores” informou a capitão Layla Brunela, porta-voz da PMMG.

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Foto – Divulgação PMMG

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