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Setembro começa com gás de cozinha mais caro

O mês de setembro começa com aumento no valor da botija do gás de cozinha, que  poderá ser vendida por até R$ 78 no Espirito Santo, a partir desta terça-feira (01/09). O reajuste é reflexo do aumento do preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), em botijões de 13 kg para consumo residencial, que já estão 5% mais caros nas refinarias da Petrobras desde sexta-feira (28/08).

De acordo com o vice-presidente do Sindicato das Revendedoras de Gás do Espírito Santo (Sinregás), Cleber dos Santos Almeida, cada botijão custará ficará entre R$ 3 e R$ 5 mais caro a partir de hoje, dependendo da marca do produto, sendo vendido entre R$ 70 e R$ 78.

De acordo com Cleber esta é a sétima vez que o gás de cozinha sofre aumento:

“A Petrobras anunciou o reajuste na sexta-feira, mas as distribuidoras ainda tinham alguns produtos em estoque e, por isso, conseguimos manter o preço antigo até hoje essa segunda-feira. Mas a partir de desta terça-feira, já entra em vigor o novo preço”, ressaltou.

O reajuste no preço do gás de cozinha, anunciado pela Petrobras na semana passada, foi o sexto consecutivo desde maio. Com isso, o preço do produto já acumula uma alta de 5,3% no ano.

Com o novo reajuste, o preço médio nas refinarias é de R$ 29,27 por botijão de 13 quilos. Segundo a Petrobras, a disparada do dólar e os altos valores do GLP, especialmente nos Estados Unidos, são fatores que explicam a crescente elevação do preço. A tendência de alta ainda deve permanecer em setembro e estaria ligada à temporada de furacões nos EUA.

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Ainda de acordo com a estatal, o valor praticado é referente a cotações internacionais, além do custo de importadores, como fretes de navios e taxas de transporte. Por meio de nota, a Petrobras disse que esta metodologia de precificação acompanha os movimentos do mercado internacional (para cima ou para baixo). A empresa destaca também que preço final do botijão é definido pelos distribuidores.

O último reajuste do GLP havia ocorrido no último dia 13 e também foi de 5%. O início deste ano foi marcado por cinco reduções no preço, devido à queda dos preços do petróleo.

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