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Reforma do Serviço Médico Legal de Linhares é feito por Detentos em regime semiaberto

A tão aguardada reforma da sede do Serviço Médico Legal de Linhares foi iniciada. Os operários que atuam na obra são cinco detentos do regime semiaberto que estão trabalhando no local, desde janeiro. As melhorias incluem troca do telhado, reformas estruturais e na parte elétrica e hidráulica do prédio. A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) informou queo s internos que atuam no local fazem parte de um grupo de 42 detentos que trabalham na manutenção e reforma de espaços públicos.

Segundo a Sejus, todos são supervisionados por profissionais da Diretoria-Geral de Engenharia e Arquitetura da Sejus. Outros 20 detentos atuam na manutenção de equipamentos e instalações elétricas e hidráulicas das unidades prisionais do Estado. Antes de começar os trabalhos, o grupo de detentos recebeu um curso de qualificação profissional na área de construção civil. Já os internos que possuem experiência anterior na área têm a oportunidade de aperfeiçoar seus trabalhos.

Conforme prevê a Lei de Execução Penal, os detentos que trabalham são beneficiados com a remição da pena. Desta forma, a cada três dias de trabalho, um dia é abatido da pena a ser cumprida.

Treinamento

Sessenta detentos que atuam na manutenção e reforma de órgãos públicos estão passando por treinamento sobre Segurança no Trabalho. As palestras, sobre a importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), foram ministradas na Escola Penitenciária do Espírito Santo (Epen), em Viana, e na sede da Secretaria de Estado da Justiça, no Ed. Fábio Ruschi, Centro de Vitória.

As palestras foram ministradas pelo engenheiro em Segurança no Trabalho Ricardo Motta Collistet, que integra a equipe da Diretoria-Geral de Engenharia e Arquitetura (Digea) da Sejus. Durante os encontros, o engenheiro falou sobre a importância do uso dos EPIs, deu dicas sobre comportamentos seguros nos ambientes de trabalho e alertou sobre a percepção de riscos nos locais em que os detentos atuam.

A capacitação faz parte do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) implantado recentemente pela Digea, visando à preservação da saúde e da integridade dos detentos trabalhadores. As palestras serão realizadas a cada três meses. “Nossa intenção é realizar a capacitação contínua desses profissionais, que atuam na manutenção e reforma de diversos prédios públicos, na Grande Vitória e no interior do Estado”, explica o diretor-geral de Engenharia e Arquitetura, Raffael Nunes.

Atualmente, 42 detentos que cumprem pena em regime semiaberto em unidades prisionais da Grande Vitória trabalham na manutenção e reforma de espaços públicos. Todos são supervisionados por profissionais da Diretoria-Geral de Engenharia e Arquitetura da Sejus. Outros 20 detentos atuam na manutenção de equipamentos e instalações elétricas e hidráulicas das unidades prisionais do Estado.

Antes de começar os trabalhos, o grupo de detentos recebeu um curso de qualificação profissional na área de construção civil. Já os internos que possuem experiência anterior na área têm a oportunidade de aperfeiçoar seus trabalhos.

Conforme prevê a Lei de Execução Penal, os detentos que trabalham são beneficiados com a remição da pena. Desta forma, a cada três dias de trabalho, um dia é abatido da pena a ser cumprida.

Locais reformados

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O grupo já atuou na reforma de hospitais como o Dório Silva, na Serra, e o Pronto-Socorro do Hospital Estadual Infantil de Vitória. Também recuperou o Destacamento da Polícia Militar do bairro Santo Antônio, em Vitória.

Atualmente, o grupo está reconstruindo o muro e a calçada da Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp) e reformando os prédios da delegacia e do Instituto Médico Legal de Linhares. Também estão trabalhando na reforma da delegacia de Santa Teresa e do Destacamento de Polícia Militar do Centro de Vila Velha.

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