Entre os anos de 2019 e 2022, quase 20 toneladas de drogas, entre maconha, cocaína, haxixe, e mais de 12 mil armas foram apreendidas no Espírito Santo. Os dados são da Polícia Civil e da Polícia Federal, que fizeram o levantamento. Entre os destinos das apreensões, estão a incineração dos entorpecentes. Já as armas podem ser devolvidas ao Exército após autorização judicial.
Sozinhas, as apreensões de drogas realizadas pela Polícia Federal entre os anos de 2019 e 2022 correspondem a mais de 10 toneladas:
- 2.353 quilos de cocaína
- 7.219 quilos de maconha
- 492 quilos de haxixe
Segundo a PF, após a apreensão do entorpecente, é feito uma coleta da amostragem para o laudo pericial. Depois desse procedimento interno, a droga é incinerada.
Já as apreensões de entorpecentes realizadas pela Polícia Civil são referentes apenas aos anos de 2020, 2021 e 2022. Nesse período, foram mais de 9,5 toneladas de drogas no estado. Confira a quantidade por ano:
- 2020: 1.200 kg de drogas incineradas
- 2021: 1.600 kg
- 2022: 6.800 kg
De acordo com a Polícia Civil, as drogas apreendidas no Espírito Santo passam por um processo que inclui a elaboração de laudo pericial e a posterior destruição por meio de incineração, conforme estabelecido na Lei nº 11.343/06.
Ainda de acordo com a polícia, todo esse processo é acompanhado pelo Ministério Público Estadual. A responsabilidade pela realização dessas etapas é do Departamento Especializado de Narcóticos (Denarc), que recebe as drogas apreendidas pelas forças policiais na Região da Grande Vitória.
Armas são doadas ou destruídas?
Além das drogas, as polícias apreendem muitas armas. De acordo com a Polícia Federal, a instituição apreendeu 160 armas entre 2019 e 2022 apenas no Espírito Santo.
Já a Polícia Civil realizou a apreensão de 11.927 armas entre 2020 e 2022.
Ano | Total |
2020 | 3.902 |
2021 | 4.102 |
2020 | 3.9023 |
Fonte: Polícia Civil do ES (*entre 2020 e 2022)
Sobre as armas apreendidas, a Polícia Federal informou que elas são encaminhadas para o Exército para posterior destruição.
De acordo com a Polícia Civil, quando apreendidas pela corporação, esse processo ocorre após o laudo pericial ser elaborado e adicionado ao processo judicial.
Segundo a corporação, quando não for mais necessário para o caso, as armas são enviadas ao Comando do Exército ou doadas aos órgãos de Segurança Pública ou às Forças Armadas, de acordo com a Lei nº 10.826/03. A doação requer autorização de um juiz.