Após investigações minuciosas dos polícias Civis de Linhares, Sooretama e Rio Bananal, a polícia elucidou e prendeu três suspeitos de participarem, roubo e homicídio, nos municípios de Sooretama e Rio Bananal.
Conforme a Polícia Civil, o primeiro fato aconteceu no dia 5 de fevereiro de 2021, no Bairro Salvador em Sooretama, quando João Gomes da Silva, 47 anos, foi encontrado ainda vivo, com sinais de tortura e agonizando em sua residência, no dia 14 de fevereiro, a vítima não resistiu aos ferimentos e veio a óbito em um hospital de Linhares.
O segundo caso foi um roubo de veículo e celular, registrado no dia 24 de fevereiro de 2021 na zona rural de Sooretama, quando elementos armados abordaram duas mulheres e exigiram que entregassem a motocicleta e os pertences pessoais. Os investigadores de Linhares, Sooretama e Rio Bananal trabalharam juntos nessas investigações e depois de várias diligências, levantamento de pistas e um trabalho de inteligência minucioso, chegaram à autoria dos dois crimes.
Um dos elementos suspeitos, curiosamente, após os crimes gravou vídeos em seu celular, mostrando a vítima do homicídio agonizando depois das torturas e também vídeos comemorando os roubos na zona rural de Sooretama.
Dois, dos autores desses dois crimes foram mortos em córrego lagrimal, inteiro de Rio Bananal, no dia 24 de fevereiro de 2021, Wenderson Oliveira Souza, 21 anos, vulgo “Ninho preto” e Daniel da Silva Francisco, 23 anos e um ficou gravemente ferido, mas sobreviveu Roberth Willian Santos de Jesus, 21 anos. Os autores desse latrocínio que vitimou “Ninho Preto”, Daniel e Roberth, estavam com mandados de prisão em aberto, por conta da investigação da Delegacia de Rio Bananal e foram presos pela Polícia Militar de Sooretama no dia 30 de abril, são eles Geferson Santos Reis, vulgo “GEL” e Mateus Assis dos Santos Nascimento vulgo “Mateusinho”.
No Celular de Roberth, o sobrevivente do latrocínio do córrego Lagrimal, a Polícia Civil encontrou provas de que ele, com o “Ninho Preto” e Daniel ajudaram a matar João Gomes das Silva e também roubaram a vítima na Zona Rural de Sooretama.
No dia 17 de maio Roberth Wilian Santos de Jesus, se apresentou a polícia para prestar depoimento e descobre que já tinha mandado de prisão em aberto em seu nome. Ao ser interrogado, ele negou que ajudou os parceiros assassinarem João Gomes, e também que não praticou roubo, disse que apenas filmou os crimes a pedidos dos colegas. Após o interrogatório foi encaminhado ao presídio Regional de Linhares.
As investigações contaram com o apoio do serviço de inteligência da 16ª Delegacia Regional e da Perícia Criminal da Polícia Civil de Linhares.
Roberth vai responder por homicídio e roubo com pena de 12 a 30 anos de cadeia, se for condenado, “Mateuzinho” e “Gel” vão responder por latrocínio, com pena de 20 a 30 ano de cadeia. O celular da Vítima de roubo de Sooretama foi encontrado na zona rural do município de Sooretama, de posse de uma terceira pessoa, que irá responder pelo crime de receptação de produtos roubados.
O espaço está aberto para as defesas dos suspeitos, caso queiram se manifestar.
Ananias Santiago, advogado do acusado Roberth Wilian Santos de Jesus, entrou em contato com nossa redação e se manifestou a respeito do caso através de nota:
“Ananias Santiago, advogado do acusado Roberth Wilian Santos de Jesus, vem esclarecer que o individuo detido foi alvo de um mandado de prisão temporária, como participação em um homicídio, em razão de um vídeo encontrado, em um aparelho celular, o qual a polícia supostamente atribuiu a Roberth, coisa que não foi confirmada.
No vídeo em questão não aprece a imagem e nem o áudio do acusado, somente a imagem da vítima se debatendo em seus instantes finais de vida. Não sendo possível saber se o acusado era o proprietário do aparelho celular e se ele estava no local do crime, uma vez que não aprece sua imagem e nem sua voz.
A defesa esclarece que ainda existem outros procedimentos investigativos em curso, por essa razão ainda não teve acesso completo ao objeto, e no decorrer da situação a defesa irá se posicionar de forma definitiva assim que se inteirar de todos os fatos inerentes à pessoa do acusado. A defesa ainda informa que se resguarda ao direito de corrigir qualquer informação referente ao acusado, mas nesse primeiro momento, até que se prove contrário, ele se declara inocente e confia na justiça, aguardando o resultado das investigações para que a prisão seja revogada ou se encontrado algum elemento capaz de provar sua culpa ou participação convertida em preventiva se for o caso”.
