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Polícia afirma que namorada cortou a barriga do jovem encontrado sem parte do intestino, em praia de Guarapari

Uma reviravolta no caso do jovem que foi encontrado sem parte do intestino, na praia do Ermitão em Guarapari. A Polícia Civil do Espírito Santo, por meio da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Guarapari, concluiu que a namorada do rapaz de 20 anos, foi a responsável por cortar a barriga do jovem. 

Em coletiva na manhã desta quarta-feira (27), o titular da DHPP Guarapari, delegado Franco Malini e o delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo, José Darcy Arruda,  disseram que a polícia trabalhou com muito sigilo até a conclusão do inquérito. Ao final das investigações, ficou concluído que a estudante Lívia Lima Simões Paiva Pedra, de 20 anos, abriu a barriga do namorado. 

“A polícia ouviu todas as pessoas que conseguiram identificar. O local é ermo, então foram ouvidos vigias, seguranças e porteiros de prédios próximos. Nossa conclusão foi de que, além do casal, ninguém mais entrou no lugar naquele dia”, disse o Malini.

Malini afirmou ainda que os dois relataram à polícia que tiveram alucinações pelo uso de LSD, conhecido como “quadradinho”. Em depoimento, o casal disse se lembrar apenas do momento em que beberam vinho e usaram a droga, mas não contaram onde conseguiram a droga. 

“Eles relatam que tiveram alucinações pelo uso da droga, mas falam que não se recordam do que aconteceu. Eles relataram não lembrar do que ocorreu, apenas que beberam vinho, ingeriram droga e perderam a consciência. Ao retornarem à consciência, o rapaz já estava com a barriga cortada”, disse o delegado. 

 

Segundo a polícia, a estudante combinou com a mãe que chegaria em casa até 1h, mas o horário passou e a jovem não chegou em casa. Diante disso, a mãe começou a ligar para ela, mas as chamadas só foram atendidas às 2h20. 

No último dia 20 a Justiça aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) contra a estudante Lívia Lima Simões Paiva Pedra, de 20 anos. 

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Dessa forma, Lívia se torna ré no processo penal e responderá por lesão corporal grave, cuja pena é de reclusão de 2 a 8 anos.

 

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