O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) recorreu contra a decisão de não levar a júri popular um ex-prefeito de uma cidade mineira, acusado de matar a esposa em um hotel em Colatina no dia 2 de setembro de 2023. O MPES quer que ele seja julgado pelo Tribunal do Júri por feminicídio, fraude processual e consumo de drogas.
O recurso afirma que a decisão foi precipitada e que há provas claras e fortes, incluindo depoimentos, laudos técnicos e perícias. O MPES alega que o réu comprou drogas pouco antes do incidente e demorou para chamar socorro, além de demonstrar indiferença pela situação da esposa. Os peritos também apontaram que a versão do réu sobre a morte não bate com os laudos.
Com essas evidências, o MPES acredita que há motivos suficientes para que o ex-prefeito seja julgado pelo Tribunal do Júri.