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Morte registrada como afogamento pode ter sido latrocínio e PC prende suspeito em Montanha

A equipe da Delegacia de Montanha prendeu um homem de 34 anos apontado como autor de um latrocínio de um homem de 42 anos no município. O mandado de prisão temporária foi cumprido nessa quinta-feira (07/05), em São Mateus. O corpo da vítima foi encontrado no dia 03 de abril, na barragem Tutu Reuter, no município localizado na microrregião nordeste do Estado.

“Inicialmente o fato foi registrado como afogamento acidental. Durante as investigações descobrimos que um dia antes do aparecimento do corpo, a vítima sacou R$ 2.150,00, porém esse dinheiro não foi localizado. Além disso, os familiares da vítima também estranharam o seu desaparecimento, pois ele sempre dormia em casa”, disse o responsável pelo caso, delegado Leonardo Ávila.

No decorrer das investigações, o delegado ouviu algumas testemunhas que disseram ter visto a vítima, juntamente com o autor e um adolescente de 15 anos, caminhando em direção à barragem no dia do desaparecimento.

“Após ouvir o adolescente foi possível desvendar todo o crime. Ele contou que, naquele dia, depois do almoço, os três foram até a barragem para tomar um banho. Quando a vítima tirou a roupa e a carteira, o suspeito viu que nela havia muito dinheiro. Nesse momento, o suspeito empurrou a vítima para água e lá dentro aplicou um golpe tipo gravata nela”, informou o delegado.

O responsável pelas investigações informou ainda que após subtrair o dinheiro, a carteira e os cartões da vítima, o suspeito deu R$ 100,00  para que o adolescente não falasse sobre o crime com ninguém. “No local havia outras testemunhas que também foram ameaçadas pelo suspeito, caso falassem sobre o crime”, relatou.

O mandado de prisão temporária foi cumprido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Mateus, onde ele já estava preso desde o dia 04 de abril, por descumprimento de medida protetiva da Lei Maria da Penha, em Montanha.  “O detido também tem passagem por tráfico de drogas e agora responderá pelo crime de latrocínio, que é o roubo seguido de morte”, afirmou o delegado.

A ação contou com apoio da Polícia Militar (PMES) e do Ministério  Público Estadual (MPES).

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