Se você perguntar a um candidato a um pré-candidato a vereador de Linhares; o que é ser vereador, quase todos lhe responderão que é fiscalizar e legislar. Vai muito além disso se for levado em consideração o poder do requerimento.
Mas os dados revelam um município que se pergunta: cadê os fiscalizadores? Essa pergunta encontra ecoa diante de fatos novos e mais antigos.
Nesta legislação acompanhamos o trabalho da polícia na investigação de um crime de homicídio que apontou um vereador como participante dele. Não é de muito tempo o fato de um vereador ser cassado por irregularidades promovidas na casa de leis. Também logo no início desta legislatura outro vereador foi cassado, a pedido do Ministério Público, fato que foi acompanhado por todos e comentado aos quatro cantos da cidade a morosidade mostrada pelos “fiscalizadores”, da casa de leis. Agora mais recente, estivemos diante de duas situações envolvendo o mesmo vereador. Em uma delas, a investigação pela prática de agressão nas dependências da Câmara. Em meio a esse fogaréu, um caso de rachadinha foi relatado ao Ministério Público.
Diante disso, a população pergunta: cadê a fiscalização feita pelos vereadores? Não é para isso que são eleitos esses funcionários do povo? Sem dúvida sim, mas muito distante do que o morador de Linhares espera.
Mas nada para por aí. É bem recente a imagem divulgada pela imprensa , mostrando a Polícia Federal, em uma propriedade da secretária de saúde de Linhares. A denúncia era de desvios graves que, supostamente, teriam deixado a cidade em grave prejuízo, é tanto, que a Polícia Federal pediu o afastamento da responsável pela pasta, mas o prefeito Bruno Marianelli foi além e exonerou, hoje, a ex-secretária.
Daí, mais uma vez, se repete a pergunta: cadê o poder legislativo acompanhando, fiscalizando os gastos da Cidade?
Esta matéria é uma sugestão de pauta de um leitor do Norte Noticia, que ainda afirma, “Barulho não é fiscalizar”. Diz internauta
É para fiscalizar, legislar, e requerer que o dinheiro público paga vereador.
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