Começa neste final de semana a 44ª edição do horário de verão brasileiro, dia 4 de novembro, quando os relógios devem ser adiantados em uma hora na virada de sábado para domingo.
A medida tem como objetivo reduzir a demanda por energia no sistema elétrico durante horário de pico, entre 18h e 21h. A estimativa é de conseguir alívio de carga de 4,5% no consumo simultâneo de energia nesse horário.
O horário de verão é adotado nos estados do, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. A mudança nesta edição acontece até 16 de fevereiro de 2019.
Com dias mais longos do verão, o horário adiantado faz com que a rotina da população e das empresas não coincida com o acionamento da iluminação pública, aliviando a demanda por energia no fim da tarde, começo da noite.
A distribuição da demanda por energia no período alivia o funcionamento de usinas geradoras, subestações e linhas de transmissão. Com isso, embora aconteça uma diminuição do consumo de energia – em torno de 0,5%, equivalente apenas à redução na utilização de lâmpadas no início da noite – o objetivo principal do horário de verão é proporcionar alívio de carga no sistema elétrico.
Ao prevenir sobrecargas no sistema essa diluição do pico de consumo no fim da tarde também evita o acionamento de usinas térmicas, que são mais caras, além de mais poluentes.