Um homem de 25 anos de idade, identificado como Wallas Costa Bispo, foi preso, por volta das 18 horas desta terça-feira (30/05), na região do Chapadão do 15. Wallas, teria vindo do estado da Bahia para trabalhar na panha do café, em uma propriedade que fica na região do Chapadão do XV, em Linhares.
De acordo com a ocorrência da Polícia Militar, a prisão foi realizada após diligências realizadas pelo serviço reservado do 12° BPM, em Linhares.
Os militares foram até ao local e abordaram o acusado, sendo constatado que contra o elemento havia um mandado de prisão em aberto, do Estado da Bahia, pela prática do crime de roubo. Diante dos fatos ele foi conduzido para a 16ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Linhares.
ALERTA
O Espírito Santo tem a maior área de cultivo de café conilon do Brasil. A dificuldade para obter mão de obra local para a colheita do café no estado capixaba, faz com que os produtores busquem contratações de fora do estado, muitas vezes sem referências a respeito do contratado Por isso o Sindicato Rural de Linhares e o delegado chefe, Fabrício Lucindo, da 16ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Linhares, fazem alertas e deixam dicas para os produtores na hora da contratação da mão de obra.
Orientações do Sindicato Rural de Linhares
O Sindicato Rural de Linhares, deixa claro que que o sistema do sindicato possibilita que os produtores realizem de forma anônima a checagem de novos funcionários.
“Digamos que ele não queira se expor, ele pode nos procurar. O sindicato, como entidade, vai juntar os dados dos contratados e se certificar com a polícia, assim o produtor fica totalmente anônimo, sem ser notado por ninguém”, esclarece o presidente do Sindicato, Antônio Robert.
Delegado Fabrício Lucindo dá orientações
O delegado da Polícia Civil em Linhares, Fabrício Lucindo, pede para que os proprietários de Linhares, região e todos do estado, fiquem atentos e procurem as autoridades para se certificar a respeito de quem estão levando para dentro das propriedades.
“Sempre oriento os produtores rurais para que peguem cópia pelo menos da identidade da pessoa que está contratando. Depois disso, se quiser fazer um trabalho de consulta junto à Polícia Civil, pode nos procurar. Temos todo o interesse em atender o produtor rural”. O delegado ainda falou sobre a falta de documento do contratado.
“A falta de um documento de identificação oficial pode dificultar até mesmo futuras investigações da polícia, caso sejam necessárias, por isso a atenção a esse monitoramento deve ser reforçada. Muitos casos de roubos, furtos, homicídios, estupros e outros crimes, quando a investigação inicia, nós procuramos saber onde o suspeito trabalhou, vamos ao local, mas o produtor rural não tem documento nenhum do ex-funcionário. É importantíssimo ter o nome da pessoa que está sendo contratada”, afirma o delegado Fabrício Fabrício Lucindo.