Até o ano passado, a Petrobras tinha três unidades inacabadas e uma paralisada. A empresa havia desistido de construir duas unidades, em Linhares (ES) e Uberaba (MG), e colocou as outras duas à venda: UFN 3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados em Três Lagoas, MS) e Fafen, em Araucária (PR).
Neste ano, porém, o novo presidente da Petrobras desistiu da venda da unidade de Mato Grosso do Sul e sinalizou a retomada dos investimentos em fábricas de fertilizantes que estavam descartados. Segundo Ferraço, o Espírito Santo vai trabalhar para ser priorizado nessa agenda.
“Nós estamos começando a pautar esse assunto porque já foi parte do plano de negócios da Petrobras uma planta de amônia e ureia. À medida que o novo presidente da Petrobras começa sinalizar que esses projetos podem voltar à sua carteira de investimentos, precisamos retomar esse debate no Espírito Santo. Até porque a Petrobras já teve em seu plano de negócios uma fábrica de amônia e uréia que são matérias primas para fertilizantes”, afirmou Ferraço.
De acordo com Ferraço, a alta disponibilidade de gás natural é um dos atrativos para o investimento da Petrobras no estado. “No Espírito Santo temos um potencial enorme para produção de gás, que é matéria prima para produzir amônia e ureia. Nós, portanto, vamos colocar na pauta da Petrobras a retomada dessas conversas que já foram bastante maduras e agora queremos estar de novo juntos”.
O vice-governador também deu uma sinalização positiva para o início da operação do aeroporto de Linhares e ainda falou na modernização do aeródromo de Cachoeiro de Itapemirim.
“Estamos inaugurando o aeroporto de Linhares no limite entre março e abril: está na fase final da construção do terminal de passageiros. Temos confiança que as conversas que tivemos com a Azul possam permitir que a região norte do estado, a partir do aeroporto de Linhares, possa alcançar os demais aeroportos do Brasil”, afirmou o vice-governador.
“Também estamos caminhando para fazer a qualificação do aeroporto de Cachoeiro para termos um aeroporto regional ao norte e ao sul, trazendo mais eficiência e competitividade para o estado”, concluiu.
Fonte – Folha Vitoria – MUNDO BUSINESS/ por RICARDO FRIZERA