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ELEIÇÕES 2022 – MPT registra 173 denúncias de assédio eleitoral de empresas contra funcionários

O Ministério Público do Trabalho (MPT) já registrou 173 denúncias de assédio eleitoral nas eleições de 2022. O assédio eleitoral é crime e ocorre quando um empregador age para coagir, ameaçar ou promete benefícios para que alguém vote em determinado candidato.

A região Sul do país foi a que mais registrou casos de assédio eleitoral: 83. Os três estados da região também ocupam a primeira, segunda e terceira posição no ranking, sendo o Rio Grande do Sul o campeão de denúncias.

Na segunda posição está a região Sudeste, com 43 denúncias registradas. Seguida pelo Nordeste (23), Centro-Oeste (13) e Norte (11).

Exemplo da atuação do órgão, antes do primeiro turno, foi a propositura de uma ação civil pública em Tocantins contra o pecuarista Cyro Toledo, que prometia 15º salário aos seus empregados, caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) vencesse as eleições.

A Justiça deferiu uma liminar para proibir o empregador de oferecer vantagem ou ameaçar seus empregados. Ainda será julgado o pedido do MPT, que pede a condenação do pecuarista ao pagamento de R$ 1 milhão por dano moral coletivo.

Na Bahia, o MPT também investigou e firmou termo de ajustamento de conduta com a ruralista Roseli Vitória, após a empresária incentivar em suas redes sociais que os empresários do setor agropecuário “demitam sem dó” quem votasse no ex-presidente Lula.

No acordo extrajudicial, ela se comprometeu a custear campanhas em emissoras de rádio da região para reforçar a liberdade do voto e a ilegalidade de qualquer atitude empresarial que vise coagir empregados a votar ou deixar de votar em alguém. Ela também publicou uma retratação em suas redes sociais.

Uma psicóloga da rede de recursos humanos Ferreira Costa, em Pernambuco, ameaçou demitir funcionários que declarassem apoio a Lula (PT) nas eleições.

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No Pará, um empresário foi multado em R$ 300 mil após prometer R$ 200 a cada funcionário que não votasse no ex-presidente.

*Por Camila Bomfim, GloboNews

No ES

Em um vídeo com duração de 45 segundos, o gerente de uma empresa Metalmecânica, em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, aparece fazendo um discurso para os funcionários da empresa, em que, de maneira implícita, coage os trabalhadores a votarem “na pessoa certa”.

No vídeo, que viralizou nas redes sociais, é possível ver que o homem chega a dizer que, caso façam uma escolha diferente no pleito de 02 de outubro, os trabalhadores não poderão reclamar, no futuro, por ficarem sem emprego. A atitude da empresa, no entanto, culminou em um inquérito civil instaurado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT-ES).

*Tiago Alencar – Redação Folha Vitória

 

Em Linhares o Norte Noticia recebeu denúncias de que na cidade, neste segundo turno existe assédio eleitoral de algumas empresas. Os estão sendo apurados

Saiba como denunciar clicando AQUI.

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