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ELEIÇÕES 2022 – Casagrande recebe apoio de 73 prefeitos e Manato recebe apoio de Audifax, para o segundo turno

Imagem - Folha Vitório

O segundo turno das eleições começou quente no Estado do Espirito Santo. Já na terça-feira (04/10), o deputado federal Felipe Rigoni, do partido, União Brasil, que obteve 63.362 votos, e por motivo de legenda não foi reeleito, postou um vídeo de agradecimento aos seus eleitores e declarou apoio a candidatura a reeleição de Casagrande. Ainda no vídeo ele fez algumas declarações polêmicas ao dizer que o Estado vive uma real ameaça de retrocesso, afirmou que Manato foi demitido, pelo presidente Bolsonaro, do cargo que exercia na Casa Civil, por incompetência e ainda disse que o candidato Manato, fazia parte da Scuderie Lecq, que segundo diz o deputado era o principal grupo de extermínio no Espirito Santo, nos anos 90. O deputado ainda afirmou que o próprio Manato já teria confirmado do grupo em uma reportagem exibida pela imprensa. Veja vídeo das declarações do deputado.

Ao portal de noticias A Gazeta, o candidato ao governo do Estado pelo (PL), Manato, a respeito de sua saída do cargo no governo Bolsonaro, ele garantiu que saiu do cargo, porque pediu para sair.

Sobre a afirmação do deputado, de que Manato, “Fazia parte da Scuderie Le Cocq”, o candidato do PL esclareceu que em 1991 fez um ciclo de estudos da Associação dos Diplomatas da Escola Superior de Guerra (Adesg).

De acordo com Manato, a entidade reunia juízes, advogados e médicos e, depois da conclusão dos cursos, passou a integrar outra instituição que também teria objetivos filantrópicos e distribuição de cestas básicas, chamada de Fraternidade, Força e Honra (FFH). Segundo ele, foi por causa da participação nessa fraternidade que teria se relacionado com o grupo conhecido como Scuderie Le Cocq.

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“Nunca teve qualquer denúncia contra mim. Querem imputar que fui do crime organizado porque eu fiz Adesg e depois acompanhei um grupo. Não tem nada a ver. A instituição acabou na década de 90 porque tinha pessoas de má índole. Nunca participei de nada, não tenho arma, nunca dei um tiro”, disse o candidato. Questionado se o grupo a qual ele se referia era a Le Coca, Manato confirmou.

Ao final, o candidato do PL desafiou os adversários a comprovarem qualquer participação sua com o crime organizado. “Se tivesse, teria sido preso há 10,20 anos atrás. Pode procurar, não respondo a processo”, reiterou. Só reforçando que essas declarações foram dadas ao portal de noticias A gazeta.

APOIOS

Mas não foi só de polêmica que viveu o início do segundo turno, das eleições no Espirito Santo. Os dois candidatos foram logo em busca de apoio. E Renato Casagrande garantiu o apoio de 73 prefeitos dos 78 municípios capixabas.

De acordo com informações divulgadas pela assessoria de imprensa do candidato Casagrande, nesta quarta-feira (05/10), ele participou de uma reunião, em hotel de Vitória, momento em que 73 prefeitos dos municípios capixabas, teriam declarado apoiar a candidatura de Casagrande no segundo turno. Deste total, 67 prefeitos estiveram presentes no encontro, enquanto outros seis mandaram representantes ao evento.

No grupo dos prefeitos da Grande Vitória, Casagrande só não conta com a parceria de Lorenzo Pazolini (Republicanos).

Já o ex-deputado federal e candidato Manato recebeu o apoio do ex-prefeito da Serra Audifax Barcelos, que anunciou a saída do seu partido, a Rede Sustentabilidade, e declarou apoio a Carlos Manato (PL) na tarde desta quinta-feira (06). Audifax disputou o governo do Estado e, na votação do último domingo (02/10), terminou a disputa em 4º lugar, obtendo 135.512 votos (6,51% dos votos válidos).Manato já havia recebido apoio do ex-prefeito de Linhares, Guerino Zanon, logo após o final do primeiros turno. Ele obteve 146,177 votos, o que corresponde a 7.03% dos votos.

Casagrande vence em 64 municípios, e Manato em 13.

 

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