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Educação em Linhares: falta de planejamento deixa crianças especiais sem monitores

Foto - Internet

Os chamados “Monitores”, que tem a tarefa de cuidar de crianças com necessidades especiais estão no centro das atenções em Linhares. Só que a noticia é negativa. Ao ser perguntada pelo Norte Noticia sobre esses briosos profissionais, a prefeitura municipal, em nota admitiu que muitas crianças com tais necessidades vão ficar sem esse atendimento por vários dias. No comunicado, a prefeitura diz que os monitores estão em fase de convocação e afirma que nenhum estudante terá prejuízo em conteúdo programático. Esses alunos, hoje, que repito, têm necessidades especiais, estão sendo recebidos por outros profissionais.

Em nota a Prefeitura se quer marcou uma data para que os “monitores” sejam contratados, simplesmente se limitou em dizer que a previsão é que já os profissionais estejam em plena atividade nos próximos dias. Veja Nota:

“A secretaria municipal de educação informa que os monitores que atuarão junto aos alunos da educação especial estão em fase de convocação e que a previsão é que já estejam em plena atividade nos próximos dias. Nenhum estudante terá prejuízo em conteúdo programático. A secretaria de Educação de Linhares reforça que os alunos da educação especial estão sendo recebidos nas unidades de ensino e são monitorados por profissionais de educação das referidas escolas.”

Mas, logo de cara, você deve estar se perguntando: cadê o planejamento de inicio da volta às aulas? É quase como comprar um carro sem rodas, e ai, as rodas vêm depois pelos correios. O fato gerou revolta nas redes sociais. São muitos pais mostrando indignação com o município que prega austeridade, mas que não se preocupou com a volta às aulas de crianças especiais.

Tal fato, dito como repugnante e desumano levou o professor e vereador cobrar planejamento e outras coisas mais ao município. Antônio Cesar Machado disse perceptível que a conta não fecha se for analisado o número de alunos que precisam de monitoria e o total contratado.

Entre medidas necessárias, o professor apresentou no setor de Educação Especial da cidade, iniciativas que podem resolver o problema. Em primeiro lugar, cobrar do secretário municipal de RH, a convocação de 29 monitores educacionais, aprovados em concurso. Outro ponto sugerido é um estudo de viabilidade para que outros profissionais aprovados em concurso para monitores sejam igualmente convocados, para além do número de vagas previstas pelo edital. Por fim, o professor pontuou que é necessário ampliar a publicidade a respeito do processo seletivo permanente de estagiários.

Enquanto isso não é resolvido, a sociedade fica na espera de um olhar mais humano e com planejamento para crianças especiais. É como faria uma gestão voltada para o futuro.

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