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Consumo de gás de cozinha cresceu 23% com crise do coronavírus; Em Linhares estoque continua normal, diz revendedor

O consumo de gás de cozinha aumentou 23% no país devido ao isolamento social exigido para o enfrentamento da epidemia do novo coronavírus, informou na última quarta-feira (08/04) o Ministério de Minas e Energia.

Em Linhares nossa reportagem fez contato com duas revendas de gás, uma disse que seu estoque está no final e outra disse que o abastecimento está dentro da normalidade e acredita que não haverá falta do produto. “Na minha revendedora tem gás para atender nossos clientes, inclusive, amanhã, sábado (11/04), chegará mais produtos para nós. Aqui está tudo dentro da normalidade.” Disse o comerciante. Ele ainda acrescentou que não há necessidade de correria para estocar o gás. “Isso só vai fazer o preço do produto aumentar e prejudicar as pessoas de baixa renda, que só tem uma botija. Não há necessidade disso.” Finalizou.

Mais diversas regiões do país têm registrado falta do produto nos últimos dias. Em outras, onde é possível encontrar os botijões, há relatos de disparada no preço.

Segundo o ministério, os dados sobre aumento do consumo são da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Além de mais consumo, o MME diz que as pessoas também passaram a estocar botijões, o que contribuiu para a falta do produto.

“O consumo de gás de cozinha (GLP) aumentou em 23% em todo o país. Esse aumento ocorreu devido ao necessário isolamento social por conta do coronavírus, com as famílias ficando mais em casa e adotando novos hábitos. O novo comportamento também ensejou a antecipação da compra de um segundo botijão, que resultou em uma escassez pontual de GLP”, diz o ministério em nota.

“Os distribuidores e revendedores estão trabalhando dia e noite para levar o botijão de GLP aos consumidores. Para isso, mobilizaram a totalidade de sua força de trabalho, que opera com novas e rígidas normas de higiene, cumprindo com todas as recomendações do Ministério da Saúde na situação de crise”, diz a nota.

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De acordo com o MME, os distribuidores estão recebendo os botijões “sem interrupções”, e a passagem de veículos que transportam o produto foi garantido pelo governo federal, estados e municípios.

Fonte – G1/ Norte Noticia

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