Com a previsão da volta às aulas presenciais no início de fevereiro, pais e responsáveis se perguntam como tornar esse retorno à escola seguro para suas crianças e adolescentes. Para o infectopediatra da Unimed Vitória Pedro Peçanha, ensinar cuidados em relação ao uso de máscaras e higienização adequada das mãos já ajuda bastante. “Também é recomendado realizar a vacina nas crianças que já estejam aptas, assim como evitar de mandar seus filhos para escola se estiverem com algum sintoma gripal”, alerta.
No contato com os colegas, as crianças devem evitar práticas que elevem o risco de contaminação. “É preciso evitar ao máximo o contato com gotículas de secreção respiratória, por isso, não se deve compartilhar objetos de uso pessoal, além de manter o distanciamento estabelecido pela escola”.
Assim como nos adultos, a melhor máscara para a criança é aquela que se encaixa melhor no rosto, sem ficar apertada demais e nem folgada a ponto de permitir a entrada e saída de ar em grande quantidade. Vale lembrar que se deve realizar a troca das máscaras caso fiquem sujas ou a cada três horas aproximadamente.
As escolas precisam estar preparadas para receber os estudantes adequadamente. O médico destaca que as instituições devem se organizar para manter o distanciamento entre as crianças e estimular o uso de máscaras. “Uma saída é trabalhar com grupos pequenos e evitar aglomeração, assim como o contato entre turmas diferentes”, recomenda.