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CASO JONAS SOPRANI – Justiça manda prender vereador Waldeir de Freitas

O meio político ficou bastante agitado no final da tarde desta terça-feira (03/05), em Linhares, com o mandado de prisão do vereador Waldeir de Freitas, expedido pela Primeira Vara Criminal da comarca de Linhares.

O parlamentar já havia sido preso em Belo Horizonte do dia 29 de julho de 2021 e foi solto no dia 20 de agosto. Na ocasião  a defesa do vereador entrou com o pedido da revogação da prisão temporária, e também com o pedido para que a prisão não fosse decretada por mais 30 dias, alegando que não havia mais necessidade da manutenção da prisão do vereador. O que foi acatado pela justiça.

Desta vez o pedido de prisão do vereador foi requerida pelo Ministério Público e expedida pela Primeira Vara Criminal da comarca de Linhares. A prisão é preventiva. O pedido tem haver com a morte do ativista Jonas Soprani, ocorrida no dia 23 de junho de 2021, no interior de um bar que fica localizado no Bairro Novo Horizonte em (BNH), em Linhares.

Veja a síntese da decisão da justiça.

“Síntese da Decisão: Ante o exposto, reputo que a prisão preventiva, embora excepcional, é adequada e necessária ao caso em tela, razão pela qual, com fulcro nos arts. 312 e 313, I, todos do CPP, reconsidero a Decisão de fls. 653/654-verso-Volume 04, acolho o requerimento do Ministério Público e decreto a prisão preventiva do réu WALDEIR DE FREITAS LOPES, qualificado nos autos, como medida de garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal. 2. Expeça-se, com urgência, o mandado de prisão em desfavor do réu WALDEIR DE FREITAS LOPES, a princípio, em caráter restrito, com registro no BNMP, fazendo constar a data de 29/11/2041 como prazo prescricional (art. 109, I, do CP), remetendo-o às autoridades, para imediato cumprimento”.

Nossa reportagem entrou em contato com a defesa do parlamentar e ela disse que irá se pronunciar a respeito do caso nesta quarta-feira 04 de maio de 2022.

Câmara de Linhares já tem outro parlamentar afastado desde fevereiro.

A Câmara de vereadores de Linhares tem outro vereador afastado, trata-se de Carlos Almeida Filho. Ele foi afastado também a pedido do ministério publico no dia 18 de fevereiro por 180 dias.

O afastamento foi uma ação proposta pelo Ministério Público, à juíza Patrícia Plaisant Duarte, que na época analisou a investigação conduzida nos últimos meses em Linhares sobre possíveis crimes que teriam sido cometidos no gabinete do vereador Carlos Almeida, do partido PDT. Dentre várias análises de supostos delitos, está à denúncia de pratica, conhecida como “rachadinha”, que é a obtenção de parte dos salários de servidores por meio ilegal.

 

 

 

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