De acordo com informações passadas por meio dos advogados assistentes de acusação no processo criminal, do caso que envolve Georgeval Alves, na tarde desta terça-feira ( 26/04), foi publicado no site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo que o Recurso Especial que pretendia enviar o processo para o Superior tribunal de Justiça (STJ), não foi admitido.
No entanto, ao acusado ainda cabe o manejo de outro ato processual para tentar fazer subir o processo para Brasília, trata-se de um “Agravo em Recurso Especial” que tem o condão de destrancar o feito e submeter o processo ao julgamento da Egrégia Corte da Capital Federal.
Por meio de nota os advogados da família de Kauã disseram que eles estão diligenciando para dá celeridade ao processo. Veja nota na Íntegra.
NOTA
“A família de Kauã, por meio de seus advogados, assistentes de acusação no processo criminal 0004057-45.2018.8.08.0030, estão diligenciando junto à Primeira Câmara Criminal para que o processo tenha um tramitar célere. E espera que ainda este ano os autos voltem para Linhares para que seja instalado o Tribunal Popular do Júri. A família espera por quatro anos que justiça seja feita. Assinam a nota os advogados que atuam como assistente de acusação. Síderson Vitorino, OAB-ES 21.795 e Lharyssa de Almeida Carvalho, OAB-ES 26.176”.
Entenda o caso
Georgeval Alves é acusado de ser o autor dos crimes contra Joaquim e Kauã. Georgeval era pai do Joaquim e padrasto do Kauãe.
No inquérito da Polícia Civil, foi concluído que o ex-pastor Georgeval Alves, é acusado de ser o autor dos crimes em que as crianças foram agredidas, violentadas sexualmente, queimadas e mortas no interior da casa em que eles moravam, no Centro de Linhares. O fato ocorreu no feriado do dia 21 de abril de 2018.
Georgeval foi pronunciado para o tribunal do Júri, no entanto, o manejo de um “recurso em sentido estrito” foi capaz de enviar o processo para o Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, onde foi julgado improcedente o seu recurso.