Ícone do site Norte Notícia

CASO GEORGEVAL ALVES – Família de Joaquim e Kauã faz ato para lembrar os 4 anos de suas mortes e pede justiça

Na madrugada desta quinta-feira (21/04), faz quatro anos da tragédia que repercutiu em Linhares, no estado do Espirito Santo e no Brasil. A morte dos irmãos Joaquim e Kauã, ocorridas na residência dos meninos, na Avenida Augusto Calmon, Centro de Linhares.

Na ocasião a Polícia Civil divulgou que as investigações apontaram que, Georgeval agrediu, estuprou e ateou fogo nos irmãos enquanto eles ainda estavam vivos. O acusado está preso no Centro de Detenção Provisória de Viana, na Grande Vitória e Juliana Sales, mãe das crianças está em liberdade, porém o  Ministério Publico apontou que Juliana tinha conhecimento do perigo que os filhos dela corriam em ficarem sozinhas com Georgeval.

Caminha em Linhares

Familiares das duas vítimas realizam uma caminhada na manhã desta quinta-feira (21), em Linhares.

De acordo com nota divulgada nas redes sociais dos advogados de acusação, Síderson Vitorino e Lharyssa de Almeida Carvalho, a caminha sairá da Capela mortuária do BNH até o Cemitério São José, onde os irmãos estão sepultados. O ato pede por justiça. Veja nota:

“Passados quatro anos do homicídio dos dois irmãos no norte do Espírito Santo, a família prepara um ato.

Trata-se de uma caminhada que será feita na cidade onde foram mortas as crianças, começando na capela mortuária e terminando nas sepulturas onde estão enterrados os meninos.

Sobre o caso, o Juiz da Primeira Vara Criminal de Linhares, nos autos do processo cirminal número 0004057-45.2018.8.08.0030, pronunciou Georgeval Alves pelo crime de homicídio qualificado contra seu filho e seu enteado. Colocando-o à disposição do Tribunal do Júri, que só não foi instalado ainda por conta de recursos que estão sendo discutidos no Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo.

A última manobra jurídica da defesa de Georgeval, consiste no manejo de um “Recurso Especial no Recurso em Sentido Estrito” que está sob análise da Vice-presidência do TJES, o que pode fazer com que o processo seja enviado para julgamento no STJ caso o desembargador relator da demanda admita o recurso interposto pelo acusado.

A família espera por quatro anos que justiça seja feita.

ANÚNCIO

Assinam a presente nota os advogados que atuam como assistente de acusação:

Síderson Vitorino, OAB-ES 21.795 e

Lharyssa de Almeida Carvalho, OAB-ES 26.176”.

 

 

Sair da versão mobile