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Banco Central ajusta regras do Pix para aumentar segurança nas transações

Reprodução: Internet

Nesta segunda-feira (22/07), o Banco Central do Brasil anunciou, em Brasília, um conjunto de medidas para aprimorar a segurança do sistema de pagamentos instantâneos Pix. As mudanças, que visam combater fraudes e golpes, entrarão em vigor a partir de 1º de novembro, conforme a resolução BCB n° 403.

A partir dessa data, transações realizadas em dispositivos não cadastrados, como smartphones ou computadores, terão um limite de R$ 200. Além disso, quando o usuário trocar de celular, o limite diário de transações via Pix será de R$ 1.000. Para transações fora desses limites, será necessário cadastrar previamente o novo dispositivo.

Segundo o Banco Central, essa exigência se aplica apenas a aparelhos que nunca tenham sido usados para iniciar uma transação Pix, evitando inconvenientes para clientes que já utilizam dispositivos específicos. O objetivo é minimizar a possibilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes dos previamente utilizados pelo cliente, especialmente em casos de roubo ou conhecimento de login e senha.

Além dessas mudanças, o Banco Central determinou que as instituições financeiras devem adotar medidas adicionais para garantir a segurança nas transferências eletrônicas, incluindo:

“Espera-se que os participantes tratem de forma diferenciada esses clientes, seja por meio do encerramento do relacionamento ou do uso de limites diferenciados de tempo para autorizar transações iniciadas por eles e do bloqueio cautelar para as transações recebidas”, explicou o Banco Central em nota.

As novas regras representam um passo significativo para aumentar a segurança e proteger os usuários do Pix contra fraudes e golpes.

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