É importante chamar atenção para um fato crescente nos últimos anos: suicídio na infância e adolescência.
Devemos ficar atentos aos sinais que podem ser fatores de risco para o suicídio na população infantojuvenil:
Podem ser eles:
- Desorganização familiar: a negligência familiar pode desencadear prejuízos emocionais que tendem a levar a criança/adolescente a atitudes extremas;
- Fala excessiva sobre morte: dizer adeus, como se não fosse mais ser visto;
- Alteração de conduta: mudanças comportamentais bruscas;
- Humor deprimido persistente, sintomas de apatia, letargia e/ou isolamento social;
- Histórico de suicídio familiar ou conhecidos;
- Tentativas anteriores: histórico de ideação/tentativa suicida;
- Abuso de drogas, álcool ou remédios;
- Histórico de bullying;
- Abusos e maus-tratos;
- Autolesões;
- Insônia persistente, ansiedade ou angústia permanente.
Podemos ofertar suporte a criança/adolescente em risco de suicídio de algumas formas:
Ainda que os sinais de alerta se apresentem de formas sutis, não negligencie, busque suporte especializado (profissionais da saúde mental); Cultive uma relação empática, sensível e atenta para com a criança/adolescente; Mantenha uma atitude não julgadora. Demonstre apoio e suporte genuíno; Desenvolva uma escuta atenta sobre os problemas e angústias dos adolescentes; Fique atento aos riscos da internet. Sites visitados ou conversas tendenciosas em redes sociais.
Os pontos elencados acima não esgotam as possibilidades de fatores de risco e prevenção. Além disso, os sintomas se apresentam de forma particular em cada sujeito. A avaliação e suporte de profissionais da saúde mental são indispensáveis.