ACIDENTE NO SÃO JOSÉ – Justiça manda soltar advogado, preso por suspeita de embriaguez ao volante, após pagar 10 salários mínimos de fiança
Norte Notícia
O advogado Oswaldo Ambrozio Junior já está em liberdade após se envolver em um acidente de trânsito na noite de terça-feira (18/11), no bairro Palmital, em Linhares. A Justiça autorizou sua soltura durante audiência de custódia, realizada na quinta-feira (20/11), feriado, mediante o pagamento de fiança de 10 salários mínimos, além da suspensão de sua CNH e outras medidas cautelares.
Segundo o Boletim Unificado, o acidente ocorreu na Avenida Cecília Meireles e envolveu uma motocicleta Honda Titan Fan e uma caminhonete Hilux conduzida pelo advogado. De acordo com a Polícia Militar, ambos seguiam no sentido São José x BR-101 quando a caminhonete atingiu a traseira da motocicleta.
O motociclista sofreu escoriações pelo corpo e foi socorrido pelo SAMU, sendo encaminhado ao Hospital Rio Doce. Já o motorista da Hilux recusou-se a realizar o teste do bafômetro e foi encaminhado à delegacia, sendo posteriormente transferido para o presídio.
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Decisão da Justiça
Durante a audiência de custódia, a magistrada homologou a prisão em flagrante, mas entendeu que medidas cautelares seriam suficientes, afastando o pedido do Ministério Público, que havia solicitado a conversão da prisão em preventiva.
Entre as medidas impostas estão: • pagamento de fiança de 10 salários mínimos; • suspensão da CNH; • comparecimento mensal em juízo; • proibição de deixar a comarca sem autorização; • obrigação de comparecer a todos os atos processuais.
A decisão destacou que o advogado admitiu ter ingerido bebida alcoólica horas antes do acidente e que a recusa ao bafômetro somada ao odor etílico e à fala alterada registrada em boletim configuram indícios suficientes para as medidas impostas. Após o pagamento da fiança, foi expedido o alvará de soltura.
De acordo com um familiar, o motociclista sofreu fratura em quatro vértebras torácicas e três lombares. Ele está em casa, utilizando faixa e cinta de proteção para estabilizar a coluna.
O médico determinou que ele permaneça imobilizado por cerca de 40 dias. Após esse período, uma nova avaliação vai definir se será necessário prolongar o tempo de imobilização.
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