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9ª pesquisa de impactos da pandemia aponta que 86% dos empreendimentos já estão abertos no ES

A pandemia do coronavírus, apesar de tantos problemas econômicos e sociais, está trazendo aprendizado para 36% dos empresários capixabas. É o que revela a 9ª pesquisa de impactos da pandemia nos pequenos negócios, realizada no final de novembro, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com FGV, e envolvendo 141 donos de negócios no Espírito Santo. Desses empreendedores, 58% seguem otimistas com a virada de ano, enquanto 42% ainda sentem dificuldades para manter o negócio.

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Apesar da confiança da maioria, a expectativa dos empresários é que a situação se normalize apenas em dezembro deste ano. “Cerca de 86% dos empreendimentos capixabas estão funcionando, a maior parte deles com adaptações por conta da crise. Isso é um sinal positivo para 2021, mas não significa que será um ano fácil. Muitos empreendedores ainda sentem os impactos de 2020, exemplo disso é que 70% deles possuem dívidas e empréstimos. Será um ano de resiliência e muito trabalho”, destaca o diretor técnico do Sebrae/ES, Luiz Toniato.

Dívidas e Crédito

A queda no faturamento mensal por conta da pandemia se tornou uma realidade para 67% dos empresários do estado. Consequentemente, muitos se endividaram. Destes, 30% estão com as contas em atraso. Os demais empresários estão com os compromissos financeiros em dia (40%) ou não possuem dívidas (30%).

O empréstimo bancário foi uma opção para 56% dos empreendedores capixabas e é o que mais pesa na conta de 42% deles. Dos que buscaram pelos bancos, apenas 30% conseguiu, 10% aguarda resposta e 60% teve o pedido negado.

Investimento

Dos empreendedores entrevistados pela pesquisa, 32% estão cautelosos quando o assunto é investimento. Destes, 22% alegam não ter condições de investir neste ano, enquanto 10% preferem guardar para uma possível emergência. Os outros 68% farão investimentos: 17% em divulgação do negócio, 11% na capacidade produtiva e de atendimento, 10% em reformas, 10% em capacitação própria, 9% em ampliação do mix de produtos, 7% em modernização do negócio e 4% em outros aspectos. Investir na capacitação de funcionários não é uma possibilidade para os entrevistados.

 

 

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